Arcimboldo - Autoritratto (Národní Galerie, Praga).
Giuseppe Arcimboldo
o Arcimboldi, come è nominato in diversi documenti d'archivio (Milano, 1527 – Milano, 11 luglio 1593) è stato un pittore italiano, noto soprattutto per le sue grottesche "Teste Composte", ritratti burleschi eseguiti combinando tra loro, in una sorta di Trompe-l'œil, oggetti o cose dello stesso genere (prodotti ortofrutticoli, pesci, uccelli, libri, ecc) collegati metaforicamente al soggetto rappresentato, in modo da desublimare il ritratto stesso.
Giuseppe Arcimboldo nacque a Milano nel 1527, figlio di Biagio, pittore accreditato presso la Veneranda Fabbrica del Duomo e discendente da un ramo cadetto di un'aristocratica famiglia milanese.
Presso la bottega paterna Giuseppe iniziò la sua attività artistica verso il 1549, anno in cui lo sappiamo impegnato nel disegno di cartoni che dovevano servire per la costruzione delle vetrate del Duomo. Tale impegno continuò negli anni successivi: gli vengono infatti attribuiti con sufficiente certezza i cartoni preparatori delle storie di Santa Caterina di Alessandria, realizzate nel 1556 da un maestro vetraio tedesco.
Nel 1556 lavorò nel Duomo di Monza, con un monumentale affresco nel transetto settentrionale, rappresentante l'Albero di Jesse, condotto in collaborazione con Giuseppe Meda. Nel 1558 fu impegnato nella realizzazione di un cartone per un arazzo nel Duomo di Como.
Poco altro tuttavia si sa sulla restante attività artistica di Arcimboldo nel primo periodo milanese. Si deve tuttavia pensare che essa sia stata piuttosto intensa e neppure limitata al solo campo della pittura, visto che lo storico Paolo Morigia, amico di Giuseppe, parla di lui come di «...pittore raro, e in molte altre virtù studioso, e eccellente; e dopo l'aver dato saggio di lui, e del suo valore, così nella pittura come in diverse bizzarrie, non solo nella patria, ma ancor fuori, acquistossi gran lode...».
La formazione milanese dell'Arcimboldo lo vide dunque interessarsi a "diverse bizzarrie", e c’è da scommettere che tra queste abbiano avuto un posto di rilievo le caricature fisiognomiche rese celebri – come testimonia Giovanni Paolo Lomazzo – dal soggiorno milanese di Leonardo.
Il passo del Morigia, dianzi citato, continua narrando quello che fu l'episodio decisivo della vita e della carriera di Arcimboldo: la sua partenza, nel 1562, alla volta di Vienna, invitato a corte dal principe (e futuro imperatore) Massimiliano II d'Asburgo.
Nella capitale austriaca Giuseppe «...fu molto benvoluto e accarezzato da Massimiliano, et raccolto con grande umanità, et con honorato stipendio...»
Presso la bottega paterna Giuseppe iniziò la sua attività artistica verso il 1549, anno in cui lo sappiamo impegnato nel disegno di cartoni che dovevano servire per la costruzione delle vetrate del Duomo. Tale impegno continuò negli anni successivi: gli vengono infatti attribuiti con sufficiente certezza i cartoni preparatori delle storie di Santa Caterina di Alessandria, realizzate nel 1556 da un maestro vetraio tedesco.
Nel 1556 lavorò nel Duomo di Monza, con un monumentale affresco nel transetto settentrionale, rappresentante l'Albero di Jesse, condotto in collaborazione con Giuseppe Meda. Nel 1558 fu impegnato nella realizzazione di un cartone per un arazzo nel Duomo di Como.
Poco altro tuttavia si sa sulla restante attività artistica di Arcimboldo nel primo periodo milanese. Si deve tuttavia pensare che essa sia stata piuttosto intensa e neppure limitata al solo campo della pittura, visto che lo storico Paolo Morigia, amico di Giuseppe, parla di lui come di «...pittore raro, e in molte altre virtù studioso, e eccellente; e dopo l'aver dato saggio di lui, e del suo valore, così nella pittura come in diverse bizzarrie, non solo nella patria, ma ancor fuori, acquistossi gran lode...».
La formazione milanese dell'Arcimboldo lo vide dunque interessarsi a "diverse bizzarrie", e c’è da scommettere che tra queste abbiano avuto un posto di rilievo le caricature fisiognomiche rese celebri – come testimonia Giovanni Paolo Lomazzo – dal soggiorno milanese di Leonardo.
Il passo del Morigia, dianzi citato, continua narrando quello che fu l'episodio decisivo della vita e della carriera di Arcimboldo: la sua partenza, nel 1562, alla volta di Vienna, invitato a corte dal principe (e futuro imperatore) Massimiliano II d'Asburgo.
Nella capitale austriaca Giuseppe «...fu molto benvoluto e accarezzato da Massimiliano, et raccolto con grande umanità, et con honorato stipendio...»
*pt: Giuseppe Arcimboldo (1527 — 1593) foi um pintor italiano.
Iniciou seus trabalhos em Milão, com seu pai, mas atingiu a fama em Praga, sob a proteção do Imperador Rudolph XI. Suas obras principais incluem a série "As quatro estações", onde usou, pela primeira vez, imagens da natureza, tais como frutas, verduras e flores, para compor fisionomias humanas. A idéia de reproduzir as estações como pessoas já era usada desda a época dos romanos, no entanto Arcimboldo foi o pioneiro na utilização de vegetais de cada época, na composição de rostos humanos.
Arcimboldo trabalhou inicialmente com seu pai, no vitral da catedral de Milão. A partir de 1562 morou em Praga, então capital do reino da Boêmia e hoje da República Tcheca, onde consolidou sua carreira como artista. Serviu na corte de Fernando I e de seus sucessores, Maximiliano II e seu filho Rodolfo II, grandes mecenas. Arcimboldo foi admirado como artista pelos três monarcas, tornou-se pintor da corte e chegou a ser nomeado Conde Palatino. Praga transformou-se no século XVI, principalmente por causa de Rodolfo II, em um dos maiores centros culturais da Europa, de intensa e diversa atividade cultural e científica. Seus governantes eram vistos, além de seus domínios, como simpatizantes do exótico. Nesse contexto, as singularidades da arte de Arcimboldo encontraram solo fértil para florescer.
Um exemplo, que explicita o ambiente cultural singular de Arcimboldo, é a Câmara de Arte e Prodígios, um núcleo de museu de Praga. Durante os reinados de Maximiliano II e Rodolfo II, com a ajuda de Arcimboldo, este núcleo teve sua atenção focada em achados exóticos. A Câmara reunia os mais diversos objetos estranhos, registros de pessoas com anomalias físicas (desde anões até gigantes), animais, frutas, legumes de diversas espécies, provindos de todos os continentes. Ali Arcimboldo teve condições de fazer estudos para suas obras, observar o pormenor de cada elemento representado, representando-os em seus mais ricos e finos detalhes.
No contexto histórico de Arcimboldo - posteriormente denominado Maneirismo - a ênfase no aspecto espiritual da arte foi recorrente, como podemos ver nas obras de El Greco e Tintoretto. No entanto, estes dois artistas estiveram ligados à religiosidade católica e Arcimboldo não. Mesmo sendo Praga uma corte católica, ela tinha total independência em relação à Igreja Romana e seus monarcas eram de grande tolerância em relação a outras religiões e crenças. Ali conviviam juntos judeus, cristãos e ocultistas.
Iniciou seus trabalhos em Milão, com seu pai, mas atingiu a fama em Praga, sob a proteção do Imperador Rudolph XI. Suas obras principais incluem a série "As quatro estações", onde usou, pela primeira vez, imagens da natureza, tais como frutas, verduras e flores, para compor fisionomias humanas. A idéia de reproduzir as estações como pessoas já era usada desda a época dos romanos, no entanto Arcimboldo foi o pioneiro na utilização de vegetais de cada época, na composição de rostos humanos.
Arcimboldo trabalhou inicialmente com seu pai, no vitral da catedral de Milão. A partir de 1562 morou em Praga, então capital do reino da Boêmia e hoje da República Tcheca, onde consolidou sua carreira como artista. Serviu na corte de Fernando I e de seus sucessores, Maximiliano II e seu filho Rodolfo II, grandes mecenas. Arcimboldo foi admirado como artista pelos três monarcas, tornou-se pintor da corte e chegou a ser nomeado Conde Palatino. Praga transformou-se no século XVI, principalmente por causa de Rodolfo II, em um dos maiores centros culturais da Europa, de intensa e diversa atividade cultural e científica. Seus governantes eram vistos, além de seus domínios, como simpatizantes do exótico. Nesse contexto, as singularidades da arte de Arcimboldo encontraram solo fértil para florescer.
Um exemplo, que explicita o ambiente cultural singular de Arcimboldo, é a Câmara de Arte e Prodígios, um núcleo de museu de Praga. Durante os reinados de Maximiliano II e Rodolfo II, com a ajuda de Arcimboldo, este núcleo teve sua atenção focada em achados exóticos. A Câmara reunia os mais diversos objetos estranhos, registros de pessoas com anomalias físicas (desde anões até gigantes), animais, frutas, legumes de diversas espécies, provindos de todos os continentes. Ali Arcimboldo teve condições de fazer estudos para suas obras, observar o pormenor de cada elemento representado, representando-os em seus mais ricos e finos detalhes.
No contexto histórico de Arcimboldo - posteriormente denominado Maneirismo - a ênfase no aspecto espiritual da arte foi recorrente, como podemos ver nas obras de El Greco e Tintoretto. No entanto, estes dois artistas estiveram ligados à religiosidade católica e Arcimboldo não. Mesmo sendo Praga uma corte católica, ela tinha total independência em relação à Igreja Romana e seus monarcas eram de grande tolerância em relação a outras religiões e crenças. Ali conviviam juntos judeus, cristãos e ocultistas.
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